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terça-feira, 28 de abril de 2015

José Gonçalves Amaro ( Tocha, 1838 / Palmela, 1911 )

José Gonçalves Amaro nasceu em 1838 no lugar das Berlengas, na freguesia da Tocha. Foi o segundo filho de Manuel Gonçalves Amaro e de Rosa Jorge. Foi neto paterno de José Gonçalves Amaro e de Maria Joaquina, do lugar dos Pereirões da freguesia da Tocha; pela parte materna, foi neto de José Rodrigues Azenha e Joaquina Jorge, do lugar das Berlengas da mesma freguesia.
José Gonçalves Amaro, meu quarto avô
Em 1858, José Gonçalves Amaro já se encontrava na região de Palmela, tendo sido padrinho de baptismo de um seu sobrinho; na mesma cerimónia foi madrinha Ana de Jesus, com a qual casaria dois anos depois, em 1860, na Igreja da Misericórdia de Palmela, como se pode comprovar no registo seguinte. 

A primeira filha do casal, Maria, nasceu no ano seguinte, em 1861, na Fonte da Vaca e os sucessivos nascimentos dos filhos prolongaram-se pelo menos até 1881.
Maria de Jesus, minha trisavó
Em 1906, apenas seis meses após a morte de Ana de Jesus, José Gonçalves Amaro contraiu novo casamento. Ignoram-se os pormenores do enlace, no entanto um período de luto tão curto não seria muito normal na época e muito menos entre a " comunidade caramela ". Mas, na verdade, a ocorrência foi tão incomum que o seu relato permaneceu no imaginário familiar e local até aos nossos dias, através da transmissão oral. No entanto, só recentemente se comprovou a sua veracidade, através da certidão que se segue.

Casamento com Maria Rosa, três décadas mais nova
Essa casamento resultou no nascimento de pelo menos uma filha, nascida três meses após a morte do seu irmão José, trinta e quatro anos mais velho. Dezoito meses depois, faleceu José Gonçalves Amaro, no Pinhal Novo.

Sabina, filha de José Gonçalves Amaro e Maria Rosa
José Gonçalves Amaro faleceu em 1911
Para finalizar, é importante referir a existência da alcunha Peralta, associada não só a José Gonçalves Amaro, como também a pelo menos dois dos seus filhos, a qual se transformou rapidamente ( no espaço duma geração ) em apelido. Como consequência, hoje existem nesta região os dois apelidos, Amaro e Peralta, com a mesma origem. O seguinte assento de óbito deste filho de José Gonçalves Amaro mostra-nos que a alcunha Peralta foi acrescentada ao apelido Amaro, o que não acontecia nos registos anteriores. Supondo-se que a alcunha já existia, o que é bastante provável, uma vez que as alcunhas fazem parte da tradição onomástica " povo caramelo ", a sua utilização seria mais frequente num registo oral e mais raramente aparecia nos documentos escritos. No entanto, a experiência genealógica deste povo revela que foram inúmeras as alcunhas transformadas em apelido.