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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Francisco de Miranda ( Mira, 1803 / Palmela, 1871 )

Francisco de Miranda nasceu em 1803 no lugar das Cavadas, freguesia de São Tomé de Mira. Pesquisando no Google Maps, verificamos que este lugar situa-se aproximadamente a 230 Kms do local de destino, sendo percorrido a pé ou, na melhor das hipóteses, de carroça ou de burro, uma vez que o caminho-de-ferro ainda demoraria umas décadas a ser inaugurado.
Distância entre os lugares de Cavadas e Carregueira

Foi filho de António de Miranda e Rosária da Cruz; neto paterno de Manuel Jorge Loureiro e Estefânia de Miranda, do lugar dos Catarinões da freguesia de São João da Quintã Izento de Santa Cruz de Coimbra ( Tocha ), onde nasceram vários dos seus irmãos; neto materno de Francisco Ribeiro e Maria da Cruz, do lugar das Cavadas.

Chegou a esta região acompanhado de vários irmãos, tendo-se fixado no lugar da Carregueira ( atualmente freguesia de Pinhal Novo ). Em 1833 casou com Brígida dos Santos, natural da freguesia de Cadima mas igualmente moradora na Carregueira,  na Igreja de São Jorge de Sarilhos Grandes ( até 1850, é frequente os moradores dos lugares da periferia da freguesia de São Pedro de Palmela frequentarem as Paróquias de Sarilhos Grandes, Moita e Aldeia Galega ( Montijo ), bastante mais perto; ainda hoje há uma grande proximidade entre as populações destas zonas de confluência entre os concelhos de Palmela, Moita e Montijo ); foram testemunhas do seu casamento os seus irmãos Manuel e António.

Assento de casamento de Francisco de Miranda e Brígida dos Santos

Francisco de Miranda faleceu em 1871, na Carregueira ( freguesia de Pinhal Novo ) três anos após ter enviuvado e tendo deixado vários filhos. Foi sepultado no cemitério público de Palmela.

Os documentos genealógicos comprovam que o lugar da Carregueira já era habitado muitos anos antes do caminho-de-ferro ter chegado ao Pinhal Novo e de José Maria dos Santos ter iniciado o seu grande empreendimento agrícola nesta região. 

Nota: As freguesias referidas no título correspondem à organização administrativa da época, que nem sempre é a atual, uma vez que o ordenamento do território sofreu profundas alterações ao longo dos tempos. No entanto, sempre que possível, será feiro o enquadramento atual dos locais referidos.