Mostrar mensagens com a etiqueta António Jorge Delgadinho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta António Jorge Delgadinho. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 16 de abril de 2015

António Jorge Delgadinho ( Cadima, 1839 / Lisboa, 1877 )

António Jorge Delgadinho, também conhecido por António Vilão ( a alcunha vilão/viloa encontra-se associada a esta família desde o século XVIII, )nasceu no lugar da Fervença, freguesia de Cadima ( concelho de Cantanhede ) em 1839; foi filho do segundo matrimónio de Manuel Jorge Delgadinho e do primeiro de Maria da Costa ( também identificada por Maria Cardosa ), ambos naturais da freguesia de São João Baptista, Tocha; foi neto paterno de Manuel Jorge Delgadinho e Mariana Jorge, do lugar da Tocha; pela parte materna, foi neto de Manuel Cardoso e Sebastiana da Costa, dos Catarinões da freguesia da Tocha.

António Jorge Delgadinho, meu trisavô,  nascido em 1839
Ficou orfão muito cedo: a mãe faleceu em 1850 e o pai em 1854, na Fervença. Em 1865, contraiu matrimónio com Luisa de Jesus, na Igreja Paroquial de Palmela, sendo morador no lugar da Fonte da Vaca. É muito provável que já vivesse nesta região há algum tempo, uma vez que as migrações em grupos familiares eram frequentes e as suas irmãs já se encontravam nesta região na década anterior: Isabel de Oliveira ( casou em 1854 com Manuel Rodrigues Meão, do qual enviuvou, e em 1855 com José Agostinho, em Palmela ); Ana da Costa ( casou  em 1859 com António Azenha em Palmela ). Verifica-se ainda a existência de um outro irmão, José Jorge Delgadinho ( casou com Maria Jorge em 1871, em Palmela ).

António Jorge Delgadinho e Luisa de Jesus, em 1865.

À data da sua morte, António Jorge Delgadinho era rendeiro de José Maria dos Santos, ao qual pagava de renda 6.000 réis anuais; faleceu em 1877 no Hospital Real de São José, em Lisboa, deixando 5 filhos menores, as benfeitorias de uma fazenda, na sesmaria da Venda do Alcaide, uma casa de adobe em mau estado, um jumento preto e uma dívida de 72.000 réis

Letra no valor de 72.000 réis, em nome de António Vilão, fazendeiro, morador no sítio do Espinhaço de Cão

No inventário de menores por óbito de António Jorge Delgadinho  foram incluídas as alcunhas do casal: Vilão e Quendera