Os " caramelos " que chegavam ao território entre os rios Tejo e Sado traziam, para além da sua cultura e das suas tradições, o seu dialeto, com características linguísticas próprias da sua região de origem. Um dos traços distintivos da sua pronúncia consistia na troca do /v/ pelo /b/. A má interpretação dos seus falares por parte dos párocos, que registavam as palavras desconhecidas da forma como as ouviam, originou algumas preciosidades linguísticas, como a que se exemplifica neste registo datado de 1840.
O topónimo Fonte da Vaca, registado como Fonte da Baca
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